quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Sorriso de Criança


Sorriso de criança

Ah! Que sorriso alegre.

Sorriso de uma criança.

Os momentinhos de carinho, de olhar e logo sorrir...

Incondicional.

Coisa de criança que cresce...

E conhece outras maneiras que também são prazerosas...

Ele chegar perto, arrepia.

Telefone toca, coração acelera.

Manda mensagem, aquele sorriso secreto... Íntimo.

O mundo para.

Ele me olha intensamente.

Eu quero ficar bem pertinho.

Tudo novo.

Como é bom... É uma música suave.

Cumplicidade.

Serenidade.

Liberdade.

Eu ligo.

Ele me liga.

Tudo é marcado.

E assim a vida vai seguindo seu curso natural.

Ele segura minha mão e caminhamos neste jogo do amor.

Simone Leite Gava

sábado, 4 de dezembro de 2010

De tudo um pouquinho...


De tudo um pouquinho.

Eu andei me colorindo com meus pássaros...

Voando lentamente neste céu imenso, cheinho de esperança.

Fico tão sensível nesta época do ano.

Mais sensível.

Encontrei muitas preciosidades,

Me deparei com falsidades,

Sorri escandalosamente e

Também sorri secretamente com o coração.

Tive momentos felizes.

E quis viver um pedacinho de algo...

Que no momento seria bom para mim.

E conheço o meu limite e também sei que o momento de acabar chegou.

Não sofro, pois o melhor guardei.

Nestes voos aprendi a voar e parar um pouquinho para cantar.

E se é triste ou feliz, isso não sei dizer.

É somente um canto despreocupado, canto de liberdade...

Eu volto para o ninho.

Volto feliz.

Olho as fotografias recentemente tiradas.

Lindas, momentos de cumplicidade.

Ficará para sempre.

Sou livre demais.

Deixo a vida seguir seu curso natural.

Não existe a fórmula certa.

Existe o momento certo.

Eu estive lá, fui ao encontro dos momentos de amor.

Falei não e falei sim.

Deixo me descansar de tudo isso...

Ficar cuidando, não... Eu deixo que voe longe.

É o momento de silêncio.

Ouço outro pássaro na minha janela... Somente ouço.

É um canto sedutor.

Sorrio; lindo canto.

Mas estou em repouso, somente me restabelecendo.

De um grande amor...


Simone Leite Gava

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Encanto Negro

Encanto Negro

Sentei silenciosamente na areia do rio.

Refletindo sobre os mistérios da natureza e em como eu estava reagindo a ele.

Olhei a areia em meus dedos, querendo entrar em meu ser.

Naquele momento eu fazia parte daquela cena em movimento...

O vento agitava a natureza e meu cabelo participava de um movimento natural.

Ali eu deixava a natureza me conduzir para algo que me envolvia e me enlaçava para dentro do meu próprio ser. Eu me sentia infinitamente parte daquele lugar e ao mesmo tempo eu tremia por minha insignificância.

Como me sentia infantil e solitária.

Naturalmente as lágrimas rolavam no meu rosto, meu corpo reagia.

Eu queria mais.

Eu queria ter feito mais, mas me sentia tão egoísta.

Eu não tinha um abraço, uma mão para segurar.

O sol queimava a minha pele branca, já começando ficar avermelhada.

Ardia, como ardia o meu coração amedrontado.

Eu continuava ali naquela areia, em uma espera.

Nada poderia me tirar do meu estado de reflexão.

A tarde ia embora rapidamente, como já tinha ido a minha juventude.

Eu estava madura, uma mulher feita, mas eu ainda estava sentada na beira do rio como me sentava quando criança.

Eu sentia que algo ia me surpreender, mas não conseguia ver.

Lentamente a noite caia e a magia se modificava.

Não tinha mais aquele calor da tarde.

Eu olhava para os lados, tudo se agitava naturalmente, o vento era frio.

Eu tinha que ir embora.

Mas o encanto da noite me segurava.

Eu queria algo que não conseguia visualizar naquele momento, e em nenhum outro momento qualquer.

Eu queria e quero.

E em minhas forças eu me entregava, olhava para cima e me sentia abraçada por aquela imensidão de estrelas.

Eu estava apaixonada, olhava aquelas estrelas e via um caminho de felicidade.

Quantos mistérios da natureza. E eu sorria com os olhos cheios de lágrimas.

Eu precisava dele ao meu lado, necessitava.

Eu tinha que ir embora, não podia esperar mais, estava frio.

Eu me deixei inebriar com aquele encanto negro.

Mas eu precisava ir embora.

Eu queria ir embora.

Meu corpo estava exausto e a noite...

A noite estava fria...


Simone Leite Gava


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Colorido Total


Colorido Total!

Meu ser se alegra em te ver.

Sorrio e deixo me contaminar de alegria plena.

Sussurros no ouvido, pura paixão!

Meu pensamento voa.

Eu sei que o instante se firmará.

Em seu colorido mais vivo.

E serei sua (...)

Plenamente!



Simone Leite Gava

domingo, 12 de setembro de 2010

Seu sabor


Seu Sabor

Noite refrescante.

Olhares intensos.

Momentos roubados da vida.

Olhar rapidamente, intensamente (...)

Em instantes de simples controle eu conseguia não olhar em sua direção.

Mas eu era atraída inconscientemente.

Eu queria ser olhada e apreciada.

Acariciada com o seu olhar.

Mesmo que distante.

Sempre foi assim olhar, sem nenhum toque, somente olhar (...)

Um desejo nunca saciado.

Uma atração.

Uma traição.

Eu me traio em te olhar, me entrego, me desvendo.

Deixo que meu sorriso encene, escondendo o meu sentimento real.

Eu sei que o tempo está terminando e meu olhar não será correspondido.

Não deixo prolongar este momento de despedida.

Levanto num impulso e sinto sua presença forte.

E em um minuto sinto seus lábios macios nos meus.

Incendeia-me(...)

Eu caminho lentamente nesta noite refrescante.

Levando-te comigo.

Secretamente(...)

Simone Leite Gava

terça-feira, 20 de julho de 2010

Si "Solidão"


Si "Solidão"


Eu quis desistir de certas coisas...

Andei sem rumo, sozinha.

Eu quis estar sozinha, foi a minha escolha.

Eu estava machucada, talvez as cicatrizes não estejam fechadas.

Olho ao redor e me sinto um pouco fora de tudo o que me cerca.

Pode ser que eu tenha me isolado.

Eu senti medo, confesso!

Quem nunca sentiu?

É uma desordem interior...

Meu olhar está distante, eu sempre estou com a mente longe.

Eu fujo para um lugar qualquer.

Me fecho.

As pessoas conversam e eu estou longe.

Acontece sem querer.

Eu me isolei.

Sofri.

Ainda estou me curando destes amores coloridos.

Entendo a solidão.

Estou me acostumando, minha nova companheira.

Caminho devagar sem atrapalhar, meus passos são curtos.

Preciso me firmar.

Sorrir o sorriso verdadeiro.

Sorrir sem lágrimas.

Deixar a vida acontecer... Devagarzinho!


Simone Leite Gava

sábado, 24 de abril de 2010

Ele é BRANCO!




Ele é branco!

Minha mente anda cheia de imagem
Tirando-me a paz
Eu tento esquecer, mas as ruas são traiçoeiras e lá eu te encontro... És um passante!
Passa nesta minha vida com seu branco imaculado.
Branco de coisas boas e de bem querer...
Branco de uma alma muito boa...
Branco de pele...
Branco de cabelos de neve que me fascina... Me enlouquece.
Branco, és branco e eu Descobri sua cor...
Ela é branca... Linda demais, que atordoa meu pensamento de tanta beleza.
Não és mais transparente.
É o meu lindo branco.


Simone Leite Gava

domingo, 10 de janeiro de 2010

Mulher Transparente


Mulher Transparente


Eu olho incansavelmente para esta mulher.

Mulher transparente.

Ela passa com sua beleza, e se movimenta como o vento.

Olhos se voltam quando ela passa.

Num passe de mágica ela é vista...

Pois ela se esconde propositalmente.

Uma mulher apaixonada.

Sorri amedrontada para o novo amor.

Solitária, ela caminha pela vida com seus cabelos dourados.

Ela chora secretamente nesta rosa espiritual.

Ali ela entrega os seus medos.

As lágrimas formam um escudo e ela novamente se esconde ficando transparente.

O amor acontece nos pequenos gestos.

A simplicidade a fascina.

Em uma entrega silenciosa ela espera.

Vagarosamente o vento se acalma.

Os lábios se abrem em um sorriso secreto.

Ele solta uma risada alta e sincera, está feliz.

Nestes pequenos momentos de cumplicidade ela se deixa levar.

Deixando o transparente de seus sentimentos num furta cor inigualável.

Vagarosamente e num toque desta mágica,ela é vista.

Ela deixa de ser transparente para ele.

O furta cor dos seus sentimentos deixa com que ela se desnude para ele.

Completamente...


Simone Leite Gava

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A Cor Dele...



A Cor Dele...


Olho a minha paleta, e neste meu colorido eu sinto falta desta cor que tenho visto em você.

Eu não sei ainda que cor é, mas ela me faz falta.

Vejo uma suavidade que é necessária e me acalma.

Neste meu vermelho intenso eu me escondo em uma máscara eterna.

Que me faz caminhar além...

Despreocupadamente...

Procurando um equilíbrio das cores, da minha e da sua.

Eu quase desisti deste jogo das cores.

Mas eu deixei o vento novamente bater nos meus cabelos amarelados e levar algumas palavras doces até você.

Eu sorri, eu quis estar aqui contigo...


É muito bom estar contigo!

Simone Leite Gava

sábado, 2 de janeiro de 2010

Desejo de Amor!




Desejo de amor!

Temos algumas belezas que se estendem em pequenas atitudes, não só na imagem do belo.
A romântica insinuação de uma mulher que espera, palpitante na janela (do computador rs), pois a flor da espera colore a palidez de uma tarde de melancolia...

Como disse Cassiano Ricardo: "O verdadeiro cego não é aquele que vai na rua pela mão do menino, mas sim, aquele que vê o avião mas não vê a rosa..."

Ou como Kung Fu Tsê: "Tentar fazer com que alguém que tenha dois pães, venda um e compre um lírio".

Emana do poema chinês um aroma de desejo de amor, das poetisas, o que é natural, pois que o desejo, na mulher, tem que existir como o perfume tem que existir na flor, uma mulher sem volúpia é como uma flor de gesso.

Bjs neste ano, com poesias feminina naturais, nada vulgar, mas com desejo e paixão. Sem medo de se revelar!

Que as mãos dele acariciam o tecido macio do vestido da mulher amada, sentindo a forma do amor, sentindo aquela vontade de se soltar e sentir não só a maciez do tecido, mas com seus lábios sentir a maciez do corpo da amada!

Simone Leite Gava