domingo, 23 de outubro de 2011

Meias verdades...




Meias Verdades

Anos de sabedoria, segurança na caminhada, nestes 40 anos de apreciação do ser humano.

Palavras se vão em falas comerciais de uma venda sentimental ao ser humano.

A segurança existe quando vemos o vacilo da mentira alheia.

Olho a fraqueza de gestos mentirosos camuflados em uma palavra oculta de proteção.

Vejo a insignificância do ser que tenta abraçar o mundo, este mundo firmado em meias verdades.

Nesta globalização de informações expostas nos meio de comunicação.

Uma palavra se torna o estopim de pesquisas firmadas em sentimentos de absoluta certeza de algo oculto.

A fraqueza do ser que vacila entre dois pensamentos.

A fortaleza do ser que caminha sabendo da fraqueza daquele que esconde suas escolhas.

Uma nitidez, uma sensibilidade, meu ser transformado em receber o bem maior.

Faço uma limpeza instantânea.

Necessária.

Ah! Minha sabedoria!

Minha proteção!

Meu espírito ligado em um ser Superior.

Eu sinto em meu corpo a fragilidade imposta, meias verdades.

Mas logo volto a reflexão superior do meu ser.

Pessoas pequenas, camufladas, mascaradas.

Uma luta de poderes ocultos.

Estou protegida.

Pequenas pessoas.

A exposição das atitudes.

A negação.

Sua pequenez.

Assim o ser humano tenta passar a perna no destino.

Insanidade total.

O coração move para algo superior, em uma entrega celestial.

Ali há proteção!

O homem se esconde.

Pequeno homem!

Fortaleza, minha grande sensibilidade.

Uma direção. Sigo o caminho que me é sugerido pelo destino.

Amanhã posso estar em qualquer lugar.

Almejo a paz!

Sem meias verdades.

Isto é o caminho que escolhi.

Rir verdadeiramente.

Amar sem reservas.

Ser livre!

Ser verdadeira.

Sensibilidade de artista.

Um pássaro colorido a voar por onde o vento me leva.

Vento de amor.


SIMONE LEITE GAVA

sábado, 1 de outubro de 2011

Estou indo...




Estou indo!

Cândidos entorpecentes onde as algemas mudas nos aprisionam!

Sorrisos negros tentam te sufocar com uma cumplicidade INEXISTENTE.

Manipuladores desmascarados.

Ah! Minha liberdade tão preciosa!

Mulher! Não mais menina!

Mulher que se entrega incondicionalmente.

Sem teor sensual.

Entrega de alma, alma tranparente.

Uma briga com a vida!

Um caminho livre.

De malas prontas, sempre.

Em uma liberdade não corrompida.

Mas meus passos são direcionados para o desconhecido tão querido.

Eu abro meus braços para estes lábios tão macios de vida sem medo.

Apenas caminhar para onde a vida direciona.

Inexplicavelmente isto acontece.

Deixo-me levar sem culpa.

O medo alheio, logo incomoda, e línguas tornam-se como gladiadores em uma tese infundada.

Ah, meu ser livre.

Estou em um vôo constante e meu pouso é seguro.

Estou indo livre de amarras.

Os braços macios da vida me amparam.

Sorrio em um instante que me pedem sem paixão.

Eu vivo!

Apaixonada por uma força muito maior que o ser humano!

Entenda o caminhar de quem não se prende e não se aprisiona por valores corruptíveis.

Sou a força dos meus pequenos pensamentos.

Há vida neles.

Tão pequenos, mas fervilham,

E neles sou impulsionada a avançar.

Vagarosamente mas com firmeza.


Simone Leite Gava