
Meias Verdades
Anos de sabedoria, segurança na caminhada, nestes 40 anos de apreciação do ser humano.
Palavras se vão em falas comerciais de uma venda sentimental ao ser humano.
A segurança existe quando vemos o vacilo da mentira alheia.
Olho a fraqueza de gestos mentirosos camuflados em uma palavra oculta de proteção.
Vejo a insignificância do ser que tenta abraçar o mundo, este mundo firmado em meias verdades.
Nesta globalização de informações expostas nos meio de comunicação.
Uma palavra se torna o estopim de pesquisas firmadas em sentimentos de absoluta certeza de algo oculto.
A fraqueza do ser que vacila entre dois pensamentos.
A fortaleza do ser que caminha sabendo da fraqueza daquele que esconde suas escolhas.
Uma nitidez, uma sensibilidade, meu ser transformado em receber o bem maior.
Faço uma limpeza instantânea.
Necessária.
Ah! Minha sabedoria!
Minha proteção!
Meu espírito ligado em um ser Superior.
Eu sinto em meu corpo a fragilidade imposta, meias verdades.
Mas logo volto a reflexão superior do meu ser.
Pessoas pequenas, camufladas, mascaradas.
Uma luta de poderes ocultos.
Estou protegida.
Pequenas pessoas.
A exposição das atitudes.
A negação.
Sua pequenez.
Assim o ser humano tenta passar a perna no destino.
Insanidade total.
O coração move para algo superior, em uma entrega celestial.
Ali há proteção!
O homem se esconde.
Pequeno homem!
Fortaleza, minha grande sensibilidade.
Uma direção. Sigo o caminho que me é sugerido pelo destino.
Amanhã posso estar em qualquer lugar.
Almejo a paz!
Sem meias verdades.
Isto é o caminho que escolhi.
Rir verdadeiramente.
Amar sem reservas.
Ser livre!
Ser verdadeira.
Sensibilidade de artista.
Um pássaro colorido a voar por onde o vento me leva.
Vento de amor.
SIMONE LEITE GAVA